terça-feira, 28 de junho de 2016

A Importância das Cores na Visão do MDA

Dentro da organização da implantação, as cores terão uma grande importância, pois serão usadas no momento de diferenciarmos as redes no aspecto de organização.
Essas cores despertam certo “patriotismo” puro e saudável onde todos serão desafiados a trabalhar em prol da “sua” rede e ver os grandes resultados para o Reino.
O ser humano sente-se muito bem fazendo parte de grupos pequenos, onde ele pode ter um contato mais próximo, mas quando ele tem a oportunidade de se ver fazendo parte de um grande grupo, de uma grande rede isso irá motivo-lo cada vez mais.
Esses resultados serão visíveis dentro das redes, células e automaticamente na igreja local. Será um sucesso.
Como já sugerimos anteriormente, o ideal seria utilizar as cores da visão: vermelho, verde, azul, amarelo e branco.
No dia em que forem escolhidos para a Grande Festa da Multiplicação, todos poderão vir vestidos e fantasiados da cor da sua rede, desde camisetas até pintar os cabelos. É um dia de muita alegria e emoção.
O pastor presidente poderá presentear e homenagear os novos líderes honrando-os pelo seu brilhante trabalho.
Extraído do Livro “Célula e Discipulado implantação com sucesso” – Elvis Oliveira, Yesbooks, 2015.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Frutos que Permanecem!

Eu, Edgar Moreira, Missionário, Pastor Evangélico, Ministro do Evangelho, juntamente com a minha esposa, (a Mulher mais Linda do Meu Universo), somos gratos por Todo este Povo abençoado de Ponta Grossa.
Abro mão de todos os títulos que obtive no decorrer da minha vida, para ser apenas mais um servo!
Moro aqui em Ponta Grossa desde Setembro de 2.008, Ganhei mais de uma centena de pessoas para Jesus Cristo, e também, as batizei, Trabalhando e servindo ao Reino de  Deus em diversas denominações, até que encontramos uma família, a Família da Paz.
A Igreja da Paz, uma Igreja Familiar, implantadora de Visão do MDA, uma visão Bíblica e Maravilhosa, que tem promovido um crescimento do Reino com qualidade, onde hoje sou muito bem cuidado pelo meu Pai, Alan Ferreira, E POR TODA ESTA LIDERANÇA MARAVILHOSA, e só na Igreja da Paz, trouxemos conosco 60 pessoas, das quais 45 permanecem até hoje, e nós as amamos de coração, mas formamos uma nova Rede de Pastoreio, começando em 06 de Agosto de 2.015 com uma célula em minha casa, e atualmente, somos em 65 pessoas, frequentando 4 células. Será muito gratificante para mim ver o ministério continuando, após a nossa Ida para Guarapuava-PR, onde estamos assumindo outras 4 células com média de 60 pessoas frequentando a Igreja, e podermos ganhar, juntamente com elas, muitas outras.

Nossa História em Ponta Grossa está chegando ao fim, mas com certeza, nossos frutos permanecerão!

Posso afirmar com toda a certeza do mundo: "Minha Vida nunca mais será a mesma, depois que chegarmos à Guarapuava, e consequentemente,seremos uma das maiores Igrejas do Estado do Paraná, porque aquele povo que lá se encontra tem um coração único, e é apaixonado por Jesus!"

Abaixo, seguem as palavras do Pr. Abe Huber, sobre o Título que  está acima, mas uma coisa eu garanto: "Sem dúvidas, isto é só o começo!"

Para mim é muito gratificante ver o ministério continuando lá em Santarém, estando eu presente lá, ou não. Eu chego lá e fico surpreso ao ver mais e mais pessoas ganhando, ganhando almas. São as ovelhas sadias cumprindo o seu papel de cuidar bem das novas ovelhas. Elas estão ganhando novas pessoas para Jesus, crescendo em conhecimento, graça e serviço, para a glória do Senhor Jesus.
Existe uma reclamação de Deus bem pungente, em Ezequiel 34.6, que diz assim: “As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o elevado outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.” Podemos ver aqui o coração de Deus gemendo e chorando por causa de suas ovelhas. São pessoas desviadas, que saíram da igreja, deixaram a comunhão do Corpo.
Alguns dizem que existem de 30 a 40 milhões de desviados no Brasil. Mas Deus não os descartou ainda, eu sei. Ele ainda os está chamando de Suas ovelhas. Ele está dizendo que alguém tem que ir atrás delas!
Por que Ele usa as palavras monte e elevado outeiro? É porque era nos montes e nos elevados outeiros que eram construídas as imagens de escultura, a idolatria da época. Por falta de cuidado pastoral as ovelhas ficavam desgarradas, longe do caminho e dos lugares seguros, afastadas do seu redil. Hoje não é muito diferente: existem ovelhas que estão longe da igreja, estão desgarradas, mas se você perguntar pela sua religião, elas dirão que são evangélicas.
Algumas nem dizem mais que são evangélicas, mas muitas outras continuam confessando a sua fé, mas não congregam mais, e dizem que vão buscar a Deus sozinhas, em suas casas. Isto acontece por que ninguém cuidou, ninguém foi atrás delas.

Extraído do Livro “O coração do Bom Pastor: Lições para cuidar bem das ovelhas de Jesus” – Abe Huber, Editora Premius, 2012.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Nunca desista de ninguém

A maioria das pessoas se converte aos poucos – gradualmente. Não desista se alguém parece retroceder. Crie um ambiente de liberdade e aceitação, e a pessoa acabará se firmando.
Não permita membros ociosos na sua célula. Se há alguém assim, desafie-o a mudar. Se resistir, exorte-o. Seja firme e não desista de fazer de cada discípulo um ministro.
Cada discípulo é um projeto em construção; não um modelo acabado. Por isso é normal termos irmãos que ficam desanimados entre nós. Conforte-os e seja sensível às suas dificuldades. Eles logo passarão de desanimados a animadores!
Tenha sempre uma palavra de ânimo. Não permita que eles percam a esperança. Creia com eles, transmita empatia, exale coragem revigorante.
Os irmãos mais fracos devem ser carregados pelos mais fortes. Os membros devem dar-lhes a mão, passo a passo, amá-los e conduzi-los até que se fortaleçam no Senhor.
Jesus disse que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Caro líder, você é um pastor na sua célula. Ame os seus discípulos a ponto de se doar por eles, como fez Jesus.
3D Livro TLC

Extraído do Livro “Treinamento de Líderes de Células” – Abe Huber & Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2010.

Tratar as feridas do homem caído

soldadoA Bíblia diz que o samaritano colocou vinho e óleo sobre as feridas do homem. Naquela época, vinho e óleo eram remédios caseiros bem comuns. Quando alguém tinha uma ferida, usava-se óleo e vinho para curar a enfermidade. o vinho era um desinfetante natural, por conter álcool, e assim matava os germes e micróbios. O óleo servia para aliviar a dor, evitava a formação de cascões grossos e secos, e também impedia que as moscas pousassem no ferimento. As moscas eram repelidas pelo aroma forte e agradável do óleo, mas repelente para elas.
Imagine aquele samaritano ajoelhado à beira da estrada, passando vinho e óleo nas feridas, amando o homem que se encontrava semimorto. Com certeza ele sujou as mãos de sangue e de areia. É possível que ele tenha sujado a camisa, ou também precisou rasgar uma peça de roupa para fazer uma atadura para estancar o sangue.
Quando você for atrás de um soldado ferido, não se esqueça de levar o óleo. Agora, o que vem a ser esse óleo? É a Palavra, na unção do Espírito. Não vá somente com amor e carinho: estes, sem sombra de dúvida, são ferramentas muito importantes; mas compartilhe uma passagem da Bíblia com a pessoa – de preferência uma que tenha haver com a situação que ele está passando.
No caso do homem ferido no caminho de Jericó, o tratamento não foi feito só com óleo: vemos que o vinho também estava naqueles primeiros socorros. O que dizer do vinho? Representa o Espírito Santo, a oração ungida. Quando você esta com um soldado ferido ministre a Palavra de Deus, ore por ele e não fique só na conversa, ouvindo e confortando. Passe a Palavra nos ferimentos espirituais de que ele está acometido, e você verá o efeito.
O samaritano não parou por aí. Depois de ter passado o óleo e o vinho no corpo do homem, ele colocou aquele doente sobre seu próprio animal. Eu posso imaginar que o samaritano desceu do seu próprio animal (veículo de condução naquela época), e montou o homem. Isso fala de renúncia, sacrifício, de você abrir mão daquilo que é seu por direito. Por exemplo, no seu tempo de folga convidar um soldado ferido para almoçar na sua casa. Ali vocês vão conversar, ele vai abrir o coração e receber ajuda que precisa. Isso é sacrificar o que é seu em prol de outrem. Vai haver vezes em que Deus vai lhe convocar para sacrificar, renunciar para socorrer um soldado ferido.
LIVRORESTAURANDO
Essa e outras reflexões você encontra no Livro “Restaurando os soldados feridos” – Abe Huber, MDA Publicações, 2010.

ALCANÇANDO RESULTADOS COM SUA EQUIPE

Segundo a lei de Pareto, 80% dos nossos atos geram 20% dos nossos resultados e, 20% dos nossos atos geram 80% dos nossos resultados. Com base neste levantamento, ao refletirmos sobre os pontos de melhoria da nossa liderança precisaremos buscar fortalecer aquilo o que a pessoa já tem e não aquilo o que ela não tem.
Por exemplo, alguém que não tem habilidade de cantar, com certeza, poderá aprender. Entretanto, não alcançará as notas mais difíceis com tanta facilidade, rapidez e excelência com que alguém que já tenha a habilidade de cantar o fará.
Particularmente, eu considero uma das principais responsabilidades de um líder bem sucedido a capacidade de identificar habilidades naturais em seus liderados e desenvolvê-los naquilo que sabem fazer para que se tornem excelentes no que fazem. Por isso é tão importante aprender a identificar os pontos fortes de cada um.
Ao identificarmos as habilidades naturais de alguém e as aperfeiçoarmos, além de conseguirmos fazer com que os alvos sejam alcançados com mais rapidez, também conseguiremos manter a pessoa longe das frustrações de não conseguir realizar o que se pediu, e ainda conseguiremos mantê-la motivada, realizada e feliz. O que, comprovadamente, trará muitos benefícios para toda a equipe.
Outro ponto muito importante é ter uma grande capacidade de adaptação. Porque, se você pretende trabalhar bem com outras pessoas e ser um bom membro de uma equipe, precisa estar disposto a se adaptar à sua equipe.
Veja algumas características que um bom líder precisa ter para se adaptar bem a qualquer equipe:
1 – Capacidade de aprender: Pessoas adaptáveis sempre dão muita prioridade a conquistar coisas novas. Têm uma grande capacidade de aprender.
2 – Segurança emocional: Pessoas que não são emocionalmente seguras veem quase tudo como desafio ou ameaça. Veem de forma suspeita qualquer mudança que precise ser feita, como por exemplo, a chegada de uma pessoa talentosa na equipe, uma alteração na sua posição ou, até mesmo, se a forma como as coisas costumavam ser feitas, for alterada.
3 – Criatividade: Pessoas criativas sempre encontram uma solução em meio a situações difíceis. A criatividade leva à capacidade de adaptação.
4 – Orientação a servir: Pessoas que estão focadas em si mesmas têm menor chance de fazer mudanças para a equipe do que pessoas focadas em servir os outros. Se o seu objetivo é servir a equipe, adaptar-se para conquistar esse objetivo não pode ser difícil.
Quando estamos trabalhando com vidas, precisamos ajudá-las a se desenvolver. Ensine-as a encontrar os recursos necessários para o que lhes foi delegado. Encoraje-as a sair de suas zonas de conforto sozinhas. Ajude-as a aprender e a progredir. Inspire-os a traçar os seus planos de desenvolvimento e crescimento pessoal e ministerial. Assim, e só assim, você terá uma equipe de verdade!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Como ganhamos pessoas hoje?

Tem um provérbio africano que diz o seguinte: “Os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje”. Porque à proporção que o tempo passa, os coelhos vão ficando mais espertos. Então, nós precisamos melhorar o faro dos cachorrinhos. Um cachorro esperto vai sempre se atualizando, vai acompanhando os movimentos da caça.
Como é que nós evangelizamos? Uma mudança bem simples foi feita em Fortaleza. Nós chegamos em 2005. Primeiro, como é que a gente evangelizava antigamente? Batíamos nas portas e dizíamos: “Oh, de casa!” Aí a senhora respondia lá de dentro: Oh, de fora!”
Aí a mulher desligava o fogão, e vinha atender as visitas. Então, você dizia que tinha um folhetinho, que queria falar um pouco de Jesus, e ela parava para ouvir. Nós descobrimos que alguns desses métodos não funcionam tão bem nos dias de hoje.
Se você bate na casa de alguém, querendo dar um folheto, falar de Jesus, você pode não ser tão bem recebido como antigamente. Antes de você já bateu ali um vendedor de cosméticos ou energéticos; representantes de colchões mágicos; propagadores de seitas; empréstimo consignado; cortador de grama de jardim;matador de ratos, de cupins e de baratas; vendedor de consórcio, de plano odontológico, etc… Um bocado de gente já passou por lá. Muitas vezes a dona da casa nem está lá, pois trabalha fora; quem atende é a empregada, a babá das crianças. Como evangelizar batendo palmas na porta de um condomínio, se você nem passa pela guarita? Como evangelizar batendo palmas em prédios de apartamentos, tipo o décimo ou vigésimo andar, por exemplo?
Então, como foi que nós evangelizamos no início, em Fortaleza? Chegamos numa cidade de quase 3 milhões de habitantes. Como nós íamos fazer agora? Como alcançar as pessoas? Nós estamos há 10 anos em Fortaleza. Nós nunca entregamos folhetos com carimbo da igreja. Nós não fizemos aquele tópico “oh, de casa!”. Nós nunca fizemos um culto na praça, com um caminhão servindo como palanque, como um púlpito, com pregação e louvor.
TRANSIÇÃO

Extraído do Livro “Transição da Igreja” – Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2014.






Tanto em Fortaleza, Santarém, Boa Vista, Curitiba, Ponta Grossa, e todas as cidades em que a Igreja da Paz se encontra, pela misericórdia de Deus, somos uma das Igrejas que mais cresce, tudo isso devido às Estratégias da Paz, ao Profundo Vinculo junto ao Espirito Santo, e vivenciando e sonhando os sonhos de Deus para as nossas cidades, para a Nossa Nação e para este Mundo! E isso, é só o Começo!

A qualidade que produz quantidade

Se nosso desejo é formar discípulos precisaremos resistir ao impulso de querermos ver logo os bancos da igreja cheios. Precisamos optar por um trabalho de longo prazo, porém mais seguro, que produz quantidade com base na qualidade.
Todos nós tentados a avaliar o sucesso de um pregador que atraem, pelo seus recorde de público. No entanto, sabemos que o valor ou solidez de um grupo ou igreja deve ser avaliada nos termos do número de discípulos que ele possui, todos comprometidos em agrada a Cristo.
O que mais tem prejudicado a Igreja hoje é o excesso de programação voltada para o entretenimento. Esse tipo de mentalidade multiplica espectadores e desestimula a participação direta dos crentes. A inviabilidade de um envolvimento pessoal de cada membro na adoração apaga o clima espiritual das reuniões.
O exemplo do Senhor Jesus é único: ele pregou para multidões, realizou grandes milagres, deu de comer a milhares numa mesma ocasião, curou muitos enfermos, porém, objetivando o êxito, concentrou seus esforços em apenas doze homens. Sempre manteve suas prioridades na ordem correta.
3D Livro Discipulado Facil

Extraído do Livro “Discipulado Fácil” – Elvis Oliveira, Editora Premius, 2010.

A honestidade no compartilhamento da célula

Um dos objetivos do compartilhamento é que as pessoas possam também abrir eventuais dificuldades pessoais e buscar ajuda no grupo. Somos perdoados quando confessamos nossos pecados a Deus; mas somos curados quando também confessamos aos nossos irmãos. (Tiago 5.16)
Lembrem que nem tudo pode ser compartilhado na célula. As questões mais profundas da vida pessoal de alguém devem ser abordadas no discipulado pessoal um a um; não diante de todo o grupo.
Sua tarefa como líder de célula é criar um ambiente onde as pessoas possam ser honestas e encontrar ajuda para sua dificuldade. Procure eliminar toda barreira à honestidade em sua célula. Veja como você pode estimular a honestidade na célula:
Estimule um ambiente adequado. Se os membros da célula estiverem mais interessados em discutir teologia do que se envolver com vidas carentes do amor de Deus, ou se estiverem mais interessados na festividade do que nas pessoas, crie, então, um ambiente que valorize as pessoas e suas necessidades.
Ensine as pessoas a serem sensíveis. Uma das maiores barreiras à honestidade surge quando pensamos que somos os únicos com problemas. Quando estamos numa batalha e ninguém se solidariza conosco, a tendência é nos sentirmos os piores e mais fracos da igreja. Sempre que alguém estiver em dificuldade, solidarize-se com ele, compartilhando algo pessoal seu também.
Não permita, na célula, a presença dos “amigos de Jó”. De vez em quando alguns irmãos bem-intencionados são muito rápidos em oferecer diagnósticos. E assim, ao invés de nos ajudar, acusam-nos, dizendo: “Você não tem orado o suficiente” ou “o diabo está lhe oprimindo”, etc. Tais comentários até podem ser verdadeiros, mas precisam ser expostos de forma a não produz fardo e acusação.
Há pessoas que não expõem suas dificuldades financeiras, por temor de serem acusadas de infidelidade nos dízimos e nas ofertas. Outras carregam enfermidades sozinhas, com receio de alguém afirmar que aquela doença é castigo de Deus, por algum pecado oculto e não confessado. Por mais que a gente ensine, sempre há em nosso meio os “amigos de Jó”. Estão sempre prontos a dizer: “Se não houvesse pecado na sua vida, você não estaria assim”.
Não permita inconfidências. Uma das maiores barreiras à honestidade é o medo das fofocas. Se as pessoas perceberem que algum membro da célula não é confiável, elas jamais se abrirão ali honestamente.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

7 INIMIGOS DO DISICIPULADO

inimigos2

Jesus disse em João 15:8: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
Jesus, neste texto, deixa claro que o discipulado gera frutos, muitos frutos. Então, por que muitos discipulados não estão dando frutos? Porque existem algumas situações que atrapalham o discipulado de dar frutos.
O “bom discipulado” sempre dá fruto. Quando o discipulado não está dando frutos é porque alguma coisa está atrapalhando. São diversos os fatores que poderiam ser mencionados. Porém, sete deles são, inegavelmente, inimigos do discipulado:

1 – A Falta de Preparo

Todo o discipulado, para gerar frutos, precisa de um preparo. O discipulador precisa se preparar para se encontrar com o seu discípulo no dia e hora marcados. Ele precisa ter um conteúdo para compartilhar com o seu discípulo. Ele não pode ir de qualquer maneira, sem um preparo do que vai compartilhar.
Da mesma maneira que um pastor se prepara para ministrar um culto, ou um líder se prepara para liderar uma célula, é extremamente importante que se vá para a reunião de discipulado preparado. Como?
  • É preciso separar um texto bíblico como base para o que vai ser compartilhado;
  • Bem como, um “modelo” daquilo que vai ser compartilhado e/ou perguntado ao discípulo;

2 – O Domínio do Discipulador

O discipulado não pode ter domínio, ou pressão, do discipulador. “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 4:6b.
O discipulador precisa ter esta verdade em seu coração. Ninguém muda a vida de ninguém. Quem tem o poder de mudar as pessoas é o Espírito Santo de Deus. O discipulador precisa entender bem a verdade de que ele não é “dono” do seu discípulo.
O papel do bom discipulador é motivar o seu discípulo a crescer em Deus e a ter experiências com Deus. Pois, são essas experiências que vão transformando o discípulo. Se o discipulado for baseado no domínio opressor por parte do discipulador, o discipulado não dará frutos.

3 – A Falta de Transparência

Quando há falta de transparência entre as partes, a reunião de discipulado “trava” e a vida do discípulo fica paralisada, “engessada”. Quando o discípulo não é transparente com o seu discipulador, invariavelmente, ele vive debaixo de opressão, depressão e desânimo. Ele já chega para a reunião de discipulado assim, desmotivado.
E, tudo isso apenas porque ele não tem sido transparente a respeito das coisas que ele tem sentido, das coisas que ele tem pensado e das coisas que ele tem enfrentado no seu dia a dia. O “bom discipulado”, o discipulado que frutifica, precisa de transparência.

4 – A Falta de Compromisso

Este inimigo pode aparecer tanto por parte do discípulo, quanto por parte do discipulador. O discípulo sem compromisso é aquele que se esquece facilmente das reuniões de discipulado agendadas e nem se preocupa em dar uma satisfação pelo simples fato dele não ter se lembrado da mesma. É como se ele não estivesse “nem aí” para as reuniões agendadas.
Porém, também acontece com discipuladores que se esquecem de suas reuniões de discipulado. O discípulo o procura, agenda a reunião e quando ele chega para a reunião o discipulador não está ou não pode atendê-lo por haver esquecido o compromisso marcado.
Essas duas situações minam o discipulado pouco a pouco fazendo com que ele não funcione da maneira com que tem que funcionar e o torna infrutífero.

5 – A soberba

Uma das coisas mais terríveis que pode acontecer em um discipulado é o discipulador estar cuidando e discipulando alguém que é soberbo. A pessoa quando é soberba ela acredita que já sabe de tudo e sobre tudo.
Então, se o discipulador vai compartilhar um texto bíblico, ela já diz que o conhece e que já sabe o que se quer dizer; se o discipulador vai compartilhar outro assunto qualquer, ela também faz questão de dizer que conhece sobre o assunto e não tem nada mais a aprender sobre aquilo; enfim, tudo ela centraliza no conhecimento dele.
Por isso, para ser um bom discípulo e cooperar para que o discipulado seja frutífero, como é da vontade do Pai, é preciso ser humilde, quebrantado e ter o desejo de sempre aprender um pouco mais com o discipulador.
É preciso que cada um se esvazie de si mesmo para que se aprenda um com o outro. Pois também podem acontecer casos onde o discipulador é soberbo e só ele fala nas reuniões de discipulado.
Isso também é muito ruim. Isto impede o discípulo de expressar uma experiência ou uma dificuldade, por exemplo, e acaba por afastar o coração do discípulo, impedindo o discipulado de frutificar.

6 – A Mentira

A Bíblia diz, em João 8:44, que o diabo é o pai da mentira. Em Atos 5, a Palavra nos conta que Ananias e Safira morrem em decorrência de uma mentira. E, também por causa da mentira, muitos discipulados estão morrendo. São discípulos que contam mentiras para seus discipuladores para se desculpar ou para se justificar.
São discipuladores que contam pequenas mentiras para os seus discípulos. A mentira quebra a confiança do relacionamento de discipulado e faz dos discipulados infrutíferos.

7 – Fofoca

Nem sempre a fofoca vem por parte do discipulador, que pode contar a vida de seu discípulo, como se pensa. É bem verdade que esta é uma possibilidade verdadeira, porém, que não deve acontecer.
O discipulador precisa ser alguém de muita confiança onde, tudo o que ele receber de informação de seu discípulo ele vai guardar para si. Agora, também é verdade que existe o caso de discípulos que sentam e não falam sobre si, antes, falam de outras pessoas, do vizinho, do parente, do irmão da igreja… de qualquer um, menos dela mesma.
O discipulado é para o discípulo abrir as suas dificuldades, falar sobre o que ele está passando, pedir ajuda e orientação sobre como avançar e vencer a fase que ele está vivendo.