O Princípio de Confrontar com Amor e Fé
Muitas
vezes somos apaziguadores, não gostamos de confrontos, de chamar a atenção de
pessoas que estejam fazendo coisas erradas, e acabamos nos calando. Em II
Timóteo 2.24,25 lemos: “Ora, é necessário que o servo
do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para
instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem (…)”.
Quando há resistência à autoridade, brigas, fofocas e nós não corrigimos, mas
simplesmente perdoamos, achamos que estamos sendo espirituais. Há muitos
pastores agindo desta forma e sofrendo desnecessariamente, pois deviam
rapidamente resolver a situação, confrontando e corrigindo as ovelhas, como
proteção para a própria igreja e por amor ao irmão que está pecando.
Se a nossa motivação em não corrigir
é por proteção ao nosso ego, por não querermos maiores conflitos quando há mais
irmãos envolvidos, estamos com a motivação errada. Talvez seja fácil corrigir
discípulos mais íntimos ou alguns liderados, mas corrigir e exortar irmãos mais
influentes, antigos, meio “donos da igreja”, é uma tarefa árdua. Com temor e
tremor devemos fazê-lo, por amor. Devemos procurar o irmão e usar três maneiras
para confrontá-lo: elogiá-lo em seus pontos positivos, não generalizar, por
exemplo: “Você sempre tem esse problema”, mas falar de um
momento específico e falar para o irmão quem ele é em Cristo, que ele não é
assim, mas que naquele momento agiu assim.
Fazendo desta forma, conseguiremos
com amor corrigi-lo. Na continuação do texto de II Timóteo 2.25, vemos que tal
atitude é feita “na expectativa de que Deus lhes conceda não
só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”. O que tem
causado o afastamento de muitos discípulos não é o conteúdo da correção nem a
palavra que foi ministrada, mas a maneira como foi falada. Se vestirmos as
palavras fortes com os conteúdos fortes de amor, brandura, mansidão,
conquistaremos aqueles que estão sendo confrontados. O que machuca as pessoas
não é o que você fala, mas o jeito como você fala. Este também é um dos
segredos da explosão do crescimento da igreja: o amor que você demonstra às
pessoas, até mesmo durante uma correção. Elas se sentem amadas, agradecem por
terem sido corrigidas, sentem-se edificadas, sabem que agora serão vitoriosas
na área em que receberam correção.
Continuando em II Timóteo 2, no
versículo 26 lemos: “mas também o retorno à
sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por
ele para cumprirem a sua vontade”. Muitas vezes confrontamos
discípulos muito rebeldes não acreditando que isto dará algum fruto, mas Deus
me revelou que agindo assim estamos pecando. Devemos corrigir com amor, mas,
sobretudo, com fé que verdadeiramente haverá arrependimento. Em certos casos,
até podemos pensar que seria preferível que tais discípulos saíssem da
congregação, mas isto é uma tremenda mentira do diabo, pois não é para nós, mas
para Cristo que fazemos isso.
fonte: www.visaomda.com
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